[O Pix é um sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central no fim do ano passado, mas que já se tornou bastante popular. Na prática, ele funciona de forma semelhante às transferências TED e DOC. Mas com uma diferença importante: o novo sistema não possui restrições de dia e horários. Além disso, a transferência é quase instantânea, na maioria dos casos. Porém, um problema comum do sistema são os golpes e roubos que vem acontecendo. Mas como se prevenir disso? Para saber a resposta, confira a seguir!
Pix: o que fazer após cair em golpes envolvendo a transação
Com isso, desde sua implementação, foram registradas mais de 1 bilhão de transações via Pix. Contudo, com a crescente demanda pelo serviço, também crescem os golpes financeiros. Segundo o Laboratório de Cibersegurança da PSafe, foram registrados, em média, mais de 17 mil ataques ao dia no Brasil. Nesse sentido, é preciso reforçar algumas medidas de segurança que evitem os golpes do Pix.
Primeiramente, vale explicar que os golpes do Pix são variados, pois enquanto em alguns deles são aplicados golpes já conhecidos, mas readaptados à nova tecnologia, em outros são utilizados novas técnicas.
Entre os mais conhecidos, está o golpe do link falso, enviado por SMS ou redes sociais, com o intuito de roubar credenciais da vítima. Além disso, existe o golpe da falsa central de atendimento, em que golpistas entram em contato e se identificam como funcionários do banco ou empresa em que a vítima é cliente; e o golpe do WhatsApp clonado, em que os fraudadores têm acesso à lista de contatos da vítima e passam a pedir dinheiro, com pagamento via Pix.
Por fim, um famoso golpe é o da falha no Pix. Nesse caso, o usuário deve realizar uma transferência via Pix para uma chave específica e que, em seguida, será retornado o dobro do valor para a conta. Mas, é claro, isso não ocorre.
Caí no golpe, e agora? Veja como proceder
Certo, mas e se você caiu no golpe, o que fazer? Bem, a primeira coisa é ir até uma delegacia e fazer um boletim de ocorrência. Em seguida, notifique o banco no qual o fraudador tem conta, para isso, informe a chave Pix, número da agência e conta, nome do beneficiário e também a ID da transação, que é um código que aparece no comprovante.
Por fim, é preciso entrar em contato imediatamente com a instituição em que possui conta através do canal de atendimento oficial, como SAC ou Ouvidoria. Dependendo do caso, você pode ter o dinheiro devolvido.
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Imagem: Brenda Rocha – Blossom / Shutterstock.com